terça-feira, 27 de março de 2012

Deixo o blogger para entrar no wordpress!

Parti dessa, para uma melhor! (ao menos até agora...)

Não mais postarei aqui, utilizarei o endereço: http://lotsatoru.wordpress.com/

Por quê?! O wordpress melhorou muito desde que o conheci e hoje me oferece ferramentas e estética melhor do que o blogger.

Espero a visita de vocês (acho que só a Ludmila lê meu blog na verdade) lá!

Até sempre!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Medos

medo |ê|
(latim metus, -us)
s. m.
1. Estado emocional resultante da consciência de perigo ou de ameaça, reais, hipotéticos ou imaginários. = FOBIA, PAVOR, TERROR
2. Ausência de coragem (ex.: medo de atravessar a ponte). =RECEIO, TEMORDESTEMOR, INTREPIDEZ
3. Preocupação com determinado fato ou com determinada possibilidade (ex.: tenho medo de me atrasar). =APREENSÃO, RECEIO
4. [Popular] Alma do outro mundo. = FANTASMA

Ausência de coragem... isso é sacanagem! Seria covardia, não?

Vejo o medo como um instinto de defesa, algo que alerta para alguma coisa, ameaçadora ou não, existindo ou não!
Pensando assim, acredito piamente que todo mundo tem medo, pois todo mundo têm de se defender de alguma coisa. Tem vários medos que eu acho muito esquisito, principalmente a fobia por palavras grande (hipopotomonstroesquipedalofobia, fala sério, isso é sacanagem!) e as dos números 666 e 13 também, deve ser muito difícil.

Eu tenho alguns medos, acho que o maior é morrer, principalmente sem me sentir realizado, sem fazer algo realmente importante. O segundo talvez seja errar, fazer a escolha errada... por isso uso bastante o princípio da incerteza. Depois desses vem os medos que eu considero bem bobos, que é medo de aranha e um pouco de palhaço, tenho de zumbi também, mas isso é quando eu penso na existência deles iguais nos filmes.

Há algumas semanas meu patrão trouxe uma aranha do sítio dele para eu criar, pois havia pedido pra ele; levei a aranha para minha casa e coloquei no aquário, dei barata (não consegui encontrar gafanhoto) e algodão com água, alguns dias depois, eu estava de férias, terminei de ver um filme e ia dormir, quando olhei para o aquário e... ela não estava lá! Meu primeiro pensamento foi: Vou fugir de casa! Mas eram duas da manhã, com isso fui tirando tudo de perto do aquário e colocando na sala, até que, passando pela sala a vi, perto do sofá, olhando pra mim... comecei a tremer, chamei a minha tia, tentei matar, não consegui pois ela entrou para debaixo do sofá, eu levantei o sofá e minha tia matou...
Tenho mania de enfrentar meus medos e isso sempre me ajudou, a Jéssica, como era chamada a aranha, era para eu me acostumar com ela e perder o medo de aranha, mas isso não funcionou... pelo menos não dessa vez!

Esses acho que são únicos medos que tenho, se tem mais algum é invenção, coisa mais boba ainda que eu falo na hora. Medo é o único sentimento (medo é sentimento? Vou chamar assim porque não sei o nome!) com o qual eu tenho problema. Vários dos meus medo eu transformei em coisas boas, que me ajudam, e hoje nem lembro mais que foram medos.

A essa altura nem lembro mais porque fiz esse post, provavelmente porque nunca posto nada e estava sem nada pra fazer. E escrevi o post ouvindo/vendo a série Macho Man da Globo, no youtube.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Qual a imagem que você tem de si mesmo?

A de um bebê pirracento que vê o alto da estante e quer subir até lá, mas não sabe muito bem como e tem pressa demais para esperar. Um tolo.

So... show me what you can do!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O Pequeno Príncipe

"[...] Vivi portanto só, sem amigo com quem pudesse realmente conversar [...]"

Livro: O Pequeno Príncipe (Le Petit Prince)

Autor: Antoine de Saint-Exupéry

Ano: 1943

País: Estados Unidos



Por mais que eu tenha vontade de ler e amo quando o faço, leio raramente... meu tempo é sempre cheio e quando tenho tempo tenho uma preguiça enorme de ler... com isso acabo indo ver filme mesmo, é mais confortável ler a legenda do que o livro.
Há bastante tempo ouvi falar em audiobook, que como o nome já diz, é livro em áudio... mas nunca dei muita atenção até ter uma epifania de que deveria e iria ler mais, mas como não tinha tempo, lembrei-me do audiobook. Procurei alguns livros que sempre tive curiosidade de ler e encontrei alguns em áudio, um deles foi "O Pequeno Príncipe", o arquivo .rar que encontrei pra baixar tem dois arquivos .mp3 com 16 minutos cada (16:04 o lado 01 e 16:40 o lado 02 - para ser mais exato).
Ouvi a primeira parte no final de uma tarde, quando estava saindo do trabalho e ouvi a segunda parte quando estava indo embora... eu realmente não consigo encontrar palavras pra descrever o que eu senti quando terminei de ouvir... foi mais ou menos como se mil facas tivessem entrado no meu corpo por todos os lados... foi como eu estivesse em um vasto campo de girassóis em um dia ensolarado... foi... intenso e único!
No dia seguinte, ouvi novamente as duas partes enquanto ia para o trabalho; quando voltava a noite; e quando ia no dia seguinte novamente... era de muito conforto e dor ouvi-lo, o que eu amava.
O livro é bem construído, a história é bem feita (apesar de eu achar que no áudio falta algumas coisas...). Tem frases intensas, diálogos do tipo "eu vou falar o que você já sabe mas nunca fez!". É simplesmente perfeito... sinto por não ter descoberto antes... muito antes!
Aprendi muito coisa com o livro, foi um "tapa sem luva". Toda vez que ouço eu descubro algo novo, eu entendo algo novo e/ou diferente, eu me sinto mais... diferente.

Meu personagem predileto é a Raposa (sem referências!), eu sou bastante parecido com ela, as frases dela são marcantes e ela tem... digamos... que a mesma necessidade que eu...
A maioria das personagens são ótimas, e a história é bem "viajada" por sinal... que é o que eu ainda não consegui assimilar com algo muito concreto, mas estou no caminho!

Bom, acho que é isso... é um livro perfeito que penso que todos os adultos deveriam ler/ouvir... realmente deveria ser obrigatória a leitura e a reflexão sobre este livro... recomendo demais da conta!!!

E eu encontrei também um usuário no twitter que posta falas do livro, achei interessante, se alguém quiser olhar é @OPeqPrincipe.

"[...] É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas [...]"

sábado, 29 de janeiro de 2011

DEXTER


Até o dia atual (29/01/2011) a serie Dexter tem 5 temporadas (já com a 6ª confirmada) com 12 episódios cada e com tempo de mais ou menos 50 minutos.

Ao contrário do que aconteceu com Friends, após acabar de ver a 5ª temporada de Dexter eu não senti vazio, não me senti incompleto... pelo contrário, eu me senti mais preenchido, como se tivesse encontrado parte do que sempre procurei, como se estivesse mais completo do que sempre fui. Ver Dexter foi a melhor coisa que eu pude fazer nesta época, Dexter Morgan é muito parecido comigo, ele me ajudou a entender um monte de coisas que eu sempre tive dúvidas e vivi confuso pois ninguém nunca pôde me dar uma resposta. Ele tem as mesmas crises que eu, ele tem as mesmas dúvidas que eu. Algumas vezes eu acho que sou mais maduro que ele porque sei as respostas de algumas perguntas que ele faz, mas na maioria das vezes as dúvidas dele são as minhas dúvidas, e com as respostas dele, eu tenho as minhas.

Dexter é extraordinário, incrível, é extremamente bom, não vou dizer perfeito porque tem alguns erros bobos que eles não deviam cometer, mas o resto ultrapassa mil vezes essas bobeiras e torna a série algo imaculado.
A abertura da série é algo divino, eu pago pau pra quem criou porque nunca vi nenhuma outra abertura combinar tanto com o restante do show como em Dexter. O jeito que a abertura tende ao vermelho, ao tédio, a morte... é demais!!!
Uma das coisas mais interessantes em Dexter é que ele (Dexter Morgan) é como eu, como você, como qualquer outra pessoa... todos podemos ser Dexter, Dexter pode ser qualquer um de nós! Ele não voa, não solta teia, não é super inteligente e nem super forte... ele é apenas mais um humano, não muito comum pois tem um desejo mais forte que o nosso e vai atrás dele.... mas fora isso ele não é ninguém.


Outra coisa muito interessante é como as personalidades de todas as personagens são bem definidas. Cada um tem seu papel e está exatamente onde deve estar, até os atores eu passei a ligar a personalidade, pois é um conexão extrema. Ao contrário de todas as outras séries que eu vi, Dexter começa com as personalidades das personagens já definida e não muda de acordo com o que eles inventam. Alguns nomes são significativos (que é uma das coisas que eu mais amo em qualquer outra coisa) e são muito bem colocados.


Uma coisa que chama muito atenção é o Harry Morgan (pai adotivo do Dexter) e seu código. Ele cria o Dexter de uma forma interessante (não vou comentar o que quero pois seria spoiler) e com excessão de alguns conceito que eu não concordo, bem cuidada. O código dele é algo que devia ser usado por todos os seres humanos, não é somente aplicado a matar, mas a várias situações que encontramos no dia-a-dia.

A 1ª temporada de Dexter é excelente, de ficar de boca aberta, pois tem um suspense que... puta que pariu, é muito bom! A 2ª também é muito boa, mas não melhor que a primeira. A 3ª é boa, bem interessante e vemos um lado do Dexter que é chave para o resto, mas é a pior temporada. A 4ª temporada é a segunda melhor, ela se desenvolve de uma form calma, bem explicada e super interessante, com uma das melhores personagens que tem em Dexter, e no final da um giro e acaba de um jeito que.. (com perdão da palavra) CARAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAALHO, eu duvido que eles vão conseguir terminar alguma temporada melhor que essa... é sublime!!! A 5ª eu vi quase de uma vez porque um episódio liga o outro, quando acaba um você quer ver o outro, ela é muito bem construída, bem desenvolvida e tem pontos chaves e decisivos para entender melhor o Dexter e algumas outras personagens, o últmio episódio é de pirar!

Pensando bem... fodam-se as besteiras, Dexter é sublime! É minha segunda série predileta (a primeira é Friends). É incrível como tudo é criado, tudo é feito... fico sem palavras para descrever.
Dexter me ajudou, me deixou mais completo, e me deixou também com uma extrema necessidade de mais. Queria muito encontrar um Dexter para ser amigo.

"Nunca subestime o poder das pessoas de te decepcionarem." - Harry Morgan






terça-feira, 21 de dezembro de 2010

A pergunta fundamental...



Belo Horizonte, 21 de dezembro de 2010, 17:21 hs.

Vinte anos e alguns meses se passaram... lágrimas foram soltas, risos foram abertos; pessoas vieram, pessoas foram; ideias foram obtidas, conceitos foram negados; houveram sentimentos fortes e incontroláveis, houveram faltas enormes de uma simples brisa; perguntas foram respondidas, respostas não foram encontradas... este ser viveu sua vida tentando encontrar a resposta para a pergunta fundamental, encontrar um sentido pra viver, para ter vontade de o fazer... ou ao menos encontrar o que ele lembrava que, um dia, tinha lhe dado uma razão para tal... lhe dado paz. É com muita tristeza que ele diz que não conseguiu... que mesmo depois de tantas buscas... falhou.
Ele afirma que existe sim sentido para a vida, mas que é individual e diferente para cada um, e que nem todos o buscam, e nem todos o encontram.

Hoje ele se sente o nada, afirma que sua busca não foi em vão, que descobriu coisas que acredita que somente ele saiba mas que mesmo assim ainda nada sabe. Apesar de se adaptar a qualquer ambiente, ele continua se escondendo... mostrando uma máscara, passando os dias como um fantasma. Se sente diferente de tudo, de todos, quando todos deveriam ter mais semelhanças. Se sente só, perdido... mas infelizmente não sente medo, pois se criou um monstro que nada teme e cuja as fraquezas não são vistas.
Ele aceita como homem e sem arrependimentos as escolhas que fez, os caminhos que percorreu e as consequências que vive... mas tudo poderia ser tão diferente.

"A humanidade está podre"... e cada vez tudo fica mais sentido, sem cor, sem brilho... nada mais gera entusiasmo, ânimo, vontade de viver. Nada mais importa.

Por fim... 42 não faz sentido... assim como nenhum outro número, letra, pessoa. E a esperança, que deveria brilhar verde como nunca... agora é uma senhora cansada, sentada em sua varada ao pôr do sol, em sua cadeira de balanço, tomando chá, e enfim... em paz!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

F•R•I•E•N•D•S


No dia 07 de dezembro de 2010, por volta das 13:05 hs, eu vi o episódio 20 da 10ª temporada de Friends... eu tinha acabado de ver Friends.

Vi em um episódio duplo (19 e 20), felizmente não chorei de derramar lágrimas, mas me emocionava a cada fala, meus olhos enchiam de água a cada gesto... foi um aperto que eu senti poucas vezes na vida, imagino que seja pelo fato de que iria acabar.
Quando acabou, eu senti como se tivesse um universo dentro de mim, nunca senti um vazio tão grande, tão sozinho, tão triste, tão amedrontado... afinal, tinha acabado!

Se eu me lembro bem, eu fiquei mais de um ano assistindo Friends, pois eu via um pouco um dia, depois de um mês via mais, alguns dias depois via mais um episódio e por aí vai. São 10 temporadas, sendo as temporadas 1, 2, 3, 4, 5, 7, 8 e 9 de 24 episódios, a 6 de 25 e a 10ª de 20, cada episódio com média de 24 minutos... mais de 90 horas de perfeição!

Friends é o que tem maior culpa por eu não acreditar em amizade, pois desde quando eu começei a ver, eu fiquei imaginando como seria ter relações como as deles, perfeitas. Comparei estas relações com todas as pessoas que eu conhecia e situações que vivi e vi... e nenhuma bateu. Para mim é inexplicável o que eles vivem, o que eles são. Com isso, logo no início Friends virou minha arma de alegria, sempre que eu estava triste era só ver um ou dois episódios que mudava imediatamente. Todos os episódios de são ótimo, não teve um episódio que eu pensei "podia ter tido mais", ou algo do tipo.

Com Friends eu aprendi muito sobre relações e convivência, me ajudou muito. Muitas das situações que vivi e vi estão em Friends, e muitas das situações que vi em Friends eu vive e/ou vi. Acordei para um monte de coisas que acontecia comigo e eu ficava me perguntando o por quê.
Friends me fez sentir o que nenhuma outra série ou mesmo filme, anime, desenho, o que for fez. Eu realmente não consigo dizer o que eu sinto por Friends... muito infelizmente acabou... pra sempre (há boatos sobre filme, mas duvido).

Todos os personagens de Friends são diferentes e feitos para que você aprenda alguma coisa sobre convivência com eles, ao menos eu peguei isso com eles. Alguns trejeitos você acaba pegando de tanto ver, até mesmo algumas falas. Depois, o engraçado é que você começa a ver estes mesmo trejeitos e falas em vários outros filmes e cia... copiadores!
Não sou capaz de dizer que pareço mais com um ou com outro personagem de Friends, tenho características dos 6 principais, uns mais do que os outros.
Foram muitos encontros, desencontros, amores, paixões, namoros, rompimentos, alegrias, tristezas, risos, choros, chuvas... 10 anos de série é muita coisa!

Bom, vou parar por aqui que estou me embolando no que quero falar e alongando demais.
Ouvi, senti, aprendi... Friends foi a melhor coisa que já me aconteceu e sempre usarei como arma de alegria, pois tenho certeza de que sempre que eu assistir, será como da primeira vez.
Infelizmente já não tenho mais esperanças de encontrar pessoas para ter o mesmo tipo de relacionamento, mas não custa ter esperança de um dia estar sentado no sofá de um Central Perk, quase nunca falando coisas com sentido, mas sendo a pessoa mais feliz do mundo!

"I'll be there for you (when the rain starts to pour)
I'll be there for you (like I've been there before)
I'll be there for you ('cause you're there for me too)"