terça-feira, 21 de dezembro de 2010
A pergunta fundamental...
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
F•R•I•E•N•D•S
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Eu.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
domingo, 7 de novembro de 2010
Fim de ano = tudo!
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Aquele que suplantou - Capítulo I: Génese
Fevereiro de 2009, um dos ponto do ônibus 4113 (Bom Jesus), 22:30 hs.
Como sempre para aquela época, poucas pessoas no ponto, eu apoiado na parede, distante das pessoas, apenas esperando o ônibus para voltar para casa depois de mais um dia de trabalho e de escola. Quando vejo, com a inocência de quem simplesmente lança o olhar em outra direção por estar cansado do que está vendo, dobrando a esquina, um garoto qualquer... não me lembro como ele estava vestido, apenas lembro do rosto e da mochila. Dobrada a esquina, ele seguiu até o ponto e parou... e isso parou... continuei minha vida como se nada tivesse acontecido, quando chegou o ônibus, fui para entrar, como sempre deixo todos entrarem primeiro, ele entrou junto com as outras pessoas e eu fiquei até todos entrarem e em seguida entrei, fui pra casa, e tudo continuou do jeito que estava.
No dia seguinte, a história se repetiu quase do mesmo jeito, só que desta vez eu não vi ninguém dobrando a esquina,e sim o vi, o mesmo ser, sentado. Percebi ali que já havia visto aquela pessoa outras vezes naquele mesmo lugar, mas nunca antes nem sequer notado. Neste dia ele estava falando ao celular, como estava no dia seguinte... e no seguinte... e em alguns outros dias variados, pelo visto ele gostava de falar ao telefone.
A história se repetia quase sempre, quase todos os dias, eu ia para o ponto de ônibus, e minutos depois lá estava ele, o cara qualquer.
Passei alguns dias observando aquele ser, com nada de diferente, mas simplesmente meu olhar pedia pelo dele, o qual sempre era retribuído, mas eu nunca conseguira sustentar. Sim, ele era realmente bonito, e eu estava atraído por ele, mas pensei: “Ele é bonito demais pra mim!”. Após este pensamento não mais olhei, e alguns dias após isso, percebi que já não o via todos os dias, que ele já não mais estava lá com tanta freqüência. Nada de diferente acontecera, nada alterara minha rotina, nada mudara minha vida... por hora.
domingo, 24 de outubro de 2010
Amar - Carlos Drummond de Andrade
Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados amar?
Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?
Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o cru,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave
de rapina.
Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.
Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.
Carlos Drummond de Andrade
sábado, 16 de outubro de 2010
Duas de duas
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
O que ninguém nunca perguntou e que realmente importa
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Legião Urbana - Descrevendo e expressando
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Curtindo um curta - The Passenger
Olá. Roubando o título de um blog que eu acompanho e adoro chamado "Ah! E por falar nisso...", irei colocar curtas que vejo no youtube e gosto.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Teatro dos Vampiros - Legião Urbana
Sempre precisei
De um pouco de atenção
Acho que não sei quem sou
Só sei do que não gosto...
E nesses dias tão estranhos
Fica a poeira
Se escondendo pelos cantos
Esse é o nosso mundo
O que é demais
Nunca é o bastante
E a primeira vez
É sempre a última chance
Ninguém vê onde chegamos
Os assassinos estão livres
Nós não estamos...
Vamos sair!
Mas não temos mais dinheiro
Os meus amigos todos
Estão procurando emprego...
Voltamos a viver
Como há dez anos atrás
E a cada hora que passa
Envelhecemos dez semanas...
Vamos lá, tudo bem!
Eu só quero me divertir
Esquecer dessa noite
Ter um lugar legal prá ir...
Já entregamos o alvo
E a artilharia
Comparamos nossas vidas
E esperamos que um dia
Nossas vidas
Possam se encontrar...
Quando me vi
Tendo de viver
Comigo apenas
E com o mundo
Você me veio
Como um sonho bom
E me assustei
Não sou perfeito...
Eu não esqueço
A riqueza que nós temos
Ninguém consegue perceber
E de pensar nisso tudo
Eu, homem feito
Tive medo
E não consegui dormir...
Vamos sair!
Mas estamos sem dinheiro
Os meus amigos todos
Estão, procurando emprego...
Voltamos a viver
Como a dez anos atrás
E a cada hora que passa
Envelhecemos dez semanas...
Vamos lá, tudo bem
Eu só quero me divertir
Esquecer dessa noite
Ter um lugar legal prá ir...
Já entregamos o alvo
E a artilharia
Comparamos nossas vidas
E mesmo assim
Não tenho pena de ninguém...